quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Granizo a Bombar


SOMNIUM


Estavam na rua o Willy e a iS.

Começaram a chover umas esferas de gelo enormes, ocas, que traziam, lá dentro e bem centradas, outras esferas de gelo, mais pequenas.


Nós desviávamo-nos delas, antes que morressemos esmagados sob o gelo, ou espetados pelos estilhaços.


Foi apenas o primeiro round! Dentro do palácio/ hospital, estava o pessoal todo a preparar a retirada, para se ir esconder na floresta.


Eu fiquei encarregue de ir à procura dos suplementos vitamínicos, nomeadamente da vitamina B12. Enganei-me na porta e, em vez de entrar na sala da conservação em azoto líquido (onde estavam as vitaminas), entrei na sala que dizia "Resíduos Tóxicos".


Voltei ao cimo das escadas, onde já tudo se afilava no hall de entrada para o início do êxodo. Trazia comigo o cilindro fumegante e gélido, onde se encontravam milhares de vitaminas para nos encher de força para combater o novo raid de gelo.


O Ró, o Edison, o Nunziuh, o Willy, o Andres e a professora Benilde estavam super equipados, e tinham até para-quedas às costas.


E assim terminou o sonho.


domingo, 11 de janeiro de 2009

Stairs


SOMNIUM


Ouviam-se gritos, e na casa do meu tio, descíamos todos a escada aos tropeções, completamente em pânico.

Fugíamos não sei eu bem de quê, mas o certo é que, tendo chegado ao rés-do-chão, ouvimos um ruído seco seguido de um sonoro CRACK.

Fomos ver o que se tinha passado.

A meio do corrimão das escadas, exactamente a meio da extensão das mesmas, estava um corpo completamente dobrado, com a coluna vertebral quebrada e visível. Um corpo que tinha caído de lá de cima e se tinha partido em dois em cima do corrimão.


Escorria bastante sangue, e pintava o chão cá em baixo, onde observávamos a cena, estupefactos.



[ o sangue tem sido uma constante nos meus sonhos, ultimamente ]


***

sábado, 27 de dezembro de 2008

Elevador


Na noite de Natal.

SOMNIUM

Estava na FMUC. E a FMUC estava diferente. Para além do terceiro piso, não havia tecto, e o edifício erguia-se numa altura correspondente a mais três andares, qual tecto de catedral, cheio de janelas e vidraças coloridas.
Entrei o elevador mais a Oeste, com uma apariga de Erasmus.
O elevaor ficou descontrolado e, chegando ao terceiro piso, local ond queríamos sair, não parou.
Aumentou a velocidade, como se caísse em queda livre, mas tomou uma direcção lateral, no sentido da outra ponta da faculdade. No tecto, num nicho de gárgula, estava um bebé de poucos meses, sentado, prestes a cair no abismo dos três pisos sem patamar. Sem salvação possível.
E nós estávamos dentro dum elevador sem dois lados, e ele aumentava a velocidade, até estar a um segundo de me espetar contra a parede!
E o que é que a Erasus diz?

- SOCOOOOOOOORRROOOOOOOOO!

E o que é que a Je diz?

- PREPARA-TE PARA A COLISÃO!!!

[ acordei com uma inspiração profunda e rápida, suada, num repente, no momento em que supostamente me espetaria contra a parede da catedral fmuquiana ]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Broken Teeth


SOMNIUM

Estavam muitos carros estacionados em frente à mansão. Um deles era o "El Rojo" do Patovsky.
Um dos carros incendiou-se e ateou o seu fogo para os restantes.
Tudo ardia, e a bola de fumo e fogo largava gases e cuspia faíscas. Os gases eram tóxicos e começaram a asfixiar quem fugia. O Patovsky desmaiou a meio da fuga e caíu redondo no chão. A Tanii queria voltar atrás para ir em seu socorro, mas eu não a deixei e, a muito custo, arrastei-a para longe.

A mudança de cenário, já muito relatada e frequente nos meus episódios oníricos, leva-me ao meu quarto em Calvão, onde acordo de manhã, com sangue na boca e ranger de dentes. Alguém me tinha espancado a boca com murros bem fortes, porque me deslocou o maxilar e me partiu os dentes todos da frente.

[ Patovsky, se ainda aqui, nesta minha boca ensanguentada, conseguíres discernir um rasgo de tensão sexual reprimida, digo-te, és o próximo Freud! xD ]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pintelheira, vou arrancá-la tooodaaaaa!!!


[ perdoem-me o título... mas eu não consegui resistir! foi baseado na frase "Pokémon, vou apanhá-los todos!" do genérico dos mesmos desenhos animados x) ]

SOMNIUM

Sonhei com uma sessão de epilação de pêlos púbicos (sublinhem-se, os meus).

E doía pra caraças!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vocês conhecem-se?!


SOMNIUM

Andava às compras com a Tanii e o Patovsky.
O hipermercado tinha uma zona central em que se instalava um bar com muitas mesas, do género do antigo bar da FMUC.
O Patovsky dirigiu-se até lá para ir cumprimentar a Ela e a Verónica, duas amigas minhas do secundário, enquanto eu e a Tanii comprávamos iogurtes. Ele estava lá, em profunda conversa com elas, como se as conhecesse há bastante tempo.
Tudo trocado, portanto.
Fomos-nos dirigindo para a porta de saída, eu e a Tanii, sem perceber o que se estava a passar, quando ele e as minhas amigas se levantam e vêm ter connosco. A Ela e a Verónica abraçam-se a mim e o Patovsky vira-se e diz assim, muito espantado, mesmo completamente atónito:

- Vocês conhecem-se?!

The One Without A Smile


Na noite de Domingo para 2ª-feira.

SOMNIUM

No alto duma torre, o meu pai andava atarefado, por entre os convidados, acompanhado por mim, a certificar-se de que tudo decorria segundo planeado. A satisfação dos presentes era imperiosa.
E ele observava-me, como se fosse simplesmente mais um, enquanto lambia os dedos depois de ter comido uma perna de frango.

A mudança de cenário levou-me a um ginásio antigo, daqueles em que ainda se puxava ferro a sério, e se viam os cabos sustentando os pesos amovíveis. As frinchas das janelas fechadas com tábuas de madeira deixavam passar feixes de um Sol matutino, o Sol do amanhecer às 4h da manhã. Os feixes alumiavam o pó, que flutuava no ar.
Eu estava com uma crise. Tinha na axila direita um caroço duro, como se tivesse uma pedra logo debaixo da pele. E doía-me. Sob indicação de uma enfermeira, que me deitou numa maca que se encontrava a um canto do ginásio, por sinal encostada à única janela que estava totalmente aberta, tomei um "shot" de um medicamento - amiodurona. Boiavam no copinho do remédio duas pedrinhas, e tive de as engolir a muito custo e com muito cuidado para não asfixiar.
Deitando-me na maca, a enfermeira baixou a persiana da janela e retirou-se.
Ele entrou, e começou a exercitar-se numa das máquinas antigas.
Reclamei:
- A puxar ferro às 4h da manhã?! É mesmo só para chatear quem está doente!!!

Acordo no sonho, e dói-me também a axila esquerda: os duas pedrinhas tinham-se alojado aí, e provocavam as mesmas dores que o caroço duro que ainda se encontrava na direita.
Ele ainda lá estava, a observar-me, enquanto puxava ferro e eu entrava em pânico.