quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Algures

Acordei pouco antes da torre dar as 12 badaladas da meia-noite, cheia de calor. Espaço pequeno para dois, e ainda por cima a metabolizar álcool... enfim.
Estava tudo a dormir, menos eu. Ainda assarapantada, não sei se a dormir se acordada, pego no telemóvel e escrevo assim:

"Conheci um comando no peddy tascas. O Pato e a Tanii foram jantar com os pais do Pato. O Vítor está a dormir. Neste momento, eu não existo."

Não sei se a dormir se acordada, tento enviar a mensagem, mas a meio do processo, o telemóvel desliga-se. Falta de bateria.

Vou para a sala. O sofá lá está, vazio, com as mesmas mantinhas de sempre, tão frágeis e tão protectoras ao mesmo tempo. O cantinho. O comboio. Os morcegos. Aquele piar estranho que é sempre o mesmo às mesmas horas mas que não sei de onde vem.

Dormir. Sem sonhos.

E naquele momento, eu não existi.

2 comentários:

Anónimo disse...

o q o alcool faz.... o q o alcool faz....

Anónimo disse...

olé!