segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Contra-mão


SOMNIUM - de Sábado para Domingo

Bem... Eu lembro-me que tínhamos de chegar a um estádio enorme e entrar lá a tempo e horas certos, e que estava muita gente à entrada e tudo muito muito MUITO stressado.
O que lá se passava, não me perguntem, porque o sonho acabou connosco à porta, a avançar lentamente lá para dentro.

O certo é que, para lá chegar, fomos no mini cooper da Sara Sintra, nomeadamente, ela, a Sílvia, a Susi e eu.
Em plena auto-estrada, a Sara Sintra entra em contra-mão, e põe-se a rir que nem doida!
Entramos em pânico, como seria de esperar (nós, as penduras, porque ela ria-se que nem uma perdida enquanto se desviava dos carros!).
Chegamos a um ponto em que há uma curva descendente com nenhuma visibilidade para a direita, quando eu berro "APITA! APITA! VAI SEMPRE APITANDO!!!" e ela apita. Vem um bruta camião pela frente e desviamo-nos por um triz!

E o sonho acaba na fila para entrar.

[ que desespero! ]

Havai


SOMNIUM - de Sexta para Sábado

Viagem ao Havai, com a famelga. Leia-se: mi madre, mi padre, mi hermano, mi tia (la policia), mi tio (el mariñero), mis primos (los nerds de los PC's).

Mas muita estranha, esta viagem! Mesmo!

Estávamos a passear num paredão, que entrava mar adentro, com o vulcão em erupção mesmo atrás de nós, quando se avizinha uma onda gigante! Ela passa por nós, com toda a sua fúria, mas nós permanecemos e prosseguimos a marcha. Seguimos um guia local tradicional, vestido com aquelas saias coloridas, cheio de flores ao pescoço e com o peito pintado de cores vivas. Um tribal!

Prosseguimos e vamos dar com um portão colossal, que dá entrada a uma ilha em forma de anel, com um lago interior. O anel da ilha está em chamas, mas estas não consomem o verde e as cores dos milhares de flores que nos rodeiam. Atravessamos a selva, cheios de calor, a suar em bica, mas completamente estupidificados com aquela visão.

Mais à frente, começamos a ouvir cânticos e tambores, vindos do centro do anel. Somos ultrapassados por um batalhão de militares acabados de vir do século XXI, artilhados até aos dentes e camuflados. Eles entram no centro e ouvem-se gritos, disparos, explosões!
Quando entramos finalmente e vemos o lago, ele está manchado de vermelho, a tribo chacinada e os militares a fazer intervalo, bebendo água.

Saímos daquele epicentro de "conversão", ascendendo aos céus pintados com as cores do pôr-do-Sol, sendo levados por balões gigantes, amarrados uns aos outros.

Não me lembro de ter aterrado em solo firme. Gostava de ainda andar a voar lá em cima, agarrada a um fio apenas.
Valerá a pena aterrar para voltar a ver tal cenário?

[ ainda assim foi um dos sonhos mais belos que tive ]

Luzes


SOMNIUM - de Quinta para Sexta

Sabem aqueles senhores que andam a trabalhar suspensos? Ou a limpar vidros, ou a colar painéis de publicidade gigantes, ou a aparafusar juntas metálicas... ?

Esses mesmo!

Eu sonhei que tinha assim uma profissão dessas e então o trabalho consistia em colocar uma luzinha de Natal de cm em cm em cada uma das peças metálicas da ponte D. Luís no Porto.
E lá andava eu com a pdl da paciência, a encaixar luzinhas! Até deixar cair uma caixa delas ao rio, e olhar para baixo e ficar um tanto ou quanto esgazeada, enquanto o meu chefe me mandava "pó caralho!" [ o pessoal do Norte é quilhado da vida! ]

E depois, num repente, eu já não estava suspensa sobre o rio Douro, mas sim na cozinha cá de casa, com a caloira e as colegas dela, a fazer uma espécie de bolinhas de ovos moles cobertas com coco. [ eu ando com uma gula desgraçada, não sei o que raio se passa comigo, mas marcha tudo! ]

E prontes, cá fica mais uma doidice! ;o)

Siga para a próxima que este fim-de-semana foi grandeee!

Retrospectiva



Este fim-de-semana foi produtivo.

Ou não tivesse eu recuperado o sono, assim à grande e à francesa, a fazer renascer a jibóia que há em mim, a uma média de 12 horas por noite! TsSsSsSsS... :o)

Dormir é bom, malta!

Avé ao Sono, Avé!!!

***

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Prótese Cardíaca


SOMNIUM

Parte 1
Sempre pela Avenida Clouste Gulbenkian, sigo eu e uma doutora, ambas de bata.
Do outro lado da rua está, na varanda do 2º andar dum dos prédios, uma mulher de 30 anos que segura uma velhinha pelos braços. A velhinha balança perigosamente: está pendurada do lado de fora, prestes a cair. A mulher larga-a de propósito, e a senhora só não morre porque, momentos antes, saiu disparado duma esquina um médico, acabado de sair do bloco operatório, que ampara a queda com o seu corpo.
Nisto, acerca-se de mim o Professor Ponci, que me esclarece a situação:
- Pois esta senhora anda a sofrer um esgotamento nervoso, e anda a ser seguida na psiquiatria, mas o médico que a anda a seguir deixou-a continuar a viver com a mãe... E ela e a mãe têm uns atritos e agora é o que se vê!
A médica toma a minha mão, e diz ao Professor Ponci:
- Pois é, mas agora temos de ir tratar de comprar a prótese cardíaca para esta menina. Vai ser submetida a cirurgia hoje à tarde.
Dirigimo-nos à farmácia e compramos a prótese, feita de uma borracha especial, parecida à dos 'Crocos'.

Parte 2
Tenho um walkie-talkie inter-continental ligado a todas as redes de comandos de operações policiais, militares, da marinha, das forças aéreas, etc etc...
Ligo-o e o sinal é espalhado em todas as direcções. Sou identificada por um militar, que me chama e diz:
- Teo, a próxima saída é para Guimarães!

domingo, 19 de outubro de 2008

"Rapariga"


Há alguém que ainda escorrega no meu subconsciente de vez em quando e já não o devia fazer!
Da próxima parto loiça! Tenho dito!

SOMNIUM

Vou às cavalitas do MC.
Mas escorrego propositadamente e afasto-me.
Ele diz:
- Rapariga, está tudo bem, não tens de fugir de mim!

[ let him dance alone ]

sábado, 18 de outubro de 2008

Di-metil-hidroxi-etanol


SOMNIUM

Iam no Mercedes do Carlos (113) o Vítor César (condutor) e a Sónia, a Ana, o Texas e eu (penduras).
Passámos Coimbra, a praia fluvial e embrenhámo-nos nuns caminhos de terra batida, na busca incessante do composto químico que dá o nome a este post.
Deparámo-nos com um armazém, o "Armazém Químico", onde encontrámos a professora Maria do Céu (professora de Biologia & Geologia do meu antigo colégio) a arrumar latas de salsichas gigantes.
Perante a ausência do produto procurado, aproveitei e perguntei ao Sebastian:
- Já agora que aqui estamos, vê lá se não queres levar salsichas para casa.
Ao que ele responde:
- Não, estas não. Não prestam, só os cães as poderão tragar.
Regressámos ao parque de estacionamento debaixo de uma chuva miudinha, tendo sido avisados pela professora:
- Cuidado que o que está a chover é ácido clorídrico! É bom que se despachem a entrar no carro!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um apelo


03h37


"Preciso de ti"


[não foi um SOMNIUM]

[mas não foi quem mais precisa quem o disse]

[ou então isso é o próprio SOMNIUM]

[(des)ilusão]

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bacalhau, Bicicletas e Ondas


SOMNIUM

Parte 1
Veio um senhor ver o tabuleiro que a minha mãe estava a encher de bacalhau, batatas, pimentos, pepinos e cebolas. Colocou-lhe umas especiarias e disse-lhe "agora leve-o ao forno".
A minha mãe, em vez de o colocar no forno, põe uma frigideira ao lume e espera que o óleo aqueça o suficiente para fritar o bacalhau. Pega numa posta e, com as mãos, coloca-a na frigideira. Frita a posta com as mãos mergulhadas no óleo, e não sente dor.
Passado algum tempo, o cozinheiro regressa. Coloca mais especiarias no tabuleiro,e não reclama com o facto de a única coisa comestível ser a posta de bacalhau que ela fritou com as mãos.

Parte 2
Está o meu irmão a andar de bicicleta nas dunas, nos pinhais. A alta velocidade, como se voasse. Tão rápido, que levanta areia como se passasse por poças de água. E grita. E os pássaros levantam voo.

Parte 3
Um colega meu do 12º ano é levado por uma onda gigante. O mar revolto engole-o na sua fúria insaciável. Gritamos por ele.
"André, André!"
Ele nunca mais é visto.

sábado, 11 de outubro de 2008

Taenia Solium


Eu sou uma mente perturbada desde pequena. Tenmho um trauma com formas... hm... como dizer... vermiformes?
Pesadelos com lagartas, minhocas, cobras... A lista é interminável.

SOMNIUM

Sonhei que estava a comer uma maçã e dela começava a sair uma ténia.
Verdade. Daquelas com metros e metros e que costumam habitar os intestinos...

Enfim...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Rocket girl!

Ora meus amigos, esta noite foi a dos sonhos-fenómeno da para-anormalidade!

:oD

E não foi só para mim, ah pois é! MUAHAHAH!


SOMNIUM da iS

Parte 1
Eu estou a andar de bicicleta nos bosques com a minha prima Inês.
De repente, ao apanhar balanço suficiente, descolo e voo por entre as árvores, fintando-as com puro deleite e gozo, qual filme do ET!
Digo-vos que foi brutal!

Parte 2
Escondida atrás duma coluna, eu estou com um rocket nas mãos. Está um comboio estacionado em frente às torres de Celas, e eu aponto para ele. Tiro o tubo do primeiro foguete, tiro o tubo do segundo foguete, encaixo as partes daquela cena, aquilo começa a fazer VVVVVVVVVVVVUUUUUUUUUUUUUUUU

e

PUM! Era uma vez um comboio!

O mais engraçado é que após a explosão, a única coisa que ficou foi um círculo com cerca de 2 metros de diâmetro no chão, a fumegar. Comboio? Escombros? Estilhaços? Nem vê-los.


PSEUDO-SOMNIUM do Patovsky (de há duas noites)

«- Se agora nós nos quiséssemos matar não conseguíamos.
- Mas... Quê, mor?
- Se nós agora nos quiséssemos matar não conseguíamos!
- Mas... Porquê, mor?
- Porque o preto sugou-nos os poderes!»

LOOOL! xD


SOMNIUM da Tanii

A Tanii sonhou que o Patovsky e o Vítor se tinham embebedado com um garrafão de vinho tinto e que o Patovsky depois ligava para o pai dela!


PS: Aceitam-se mais contribuições oníricas!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Lobos


SOMNIUM

Parte 1
Estou a ser operada no bar do colégio que frequentei. Cortam-me a bexiga e começam a analisá-la ao meu lado, cortando-a às fatias, qual exame macroscópico de Anatomia Patológica.
No final da operação, encontro o meu pai quando faço o meu caminho para casa, a pé. Ele pergunta-me como é que correu, ao que eu respondo que não há nada a fazer, "estou acabada". Prosseguimos os dois como se fosse a coisa mais normal do mundo, até casa.

Parte 2
Encontro os meus amigos pelo caminho, e convido-os para lanchar. Tinha feito bolo de chocolate. A lareira ardia quando chegámos.

Parte 3
A cena seguinte passa-se no carro, numa noite a caminho de casa, quando a família toda atravessa a floresta escura. Na berma da estrada distinguem-se corpos de manequins desfeitos, braços aqui, pernas ensanguentadas ali, as cabeças espetadas em paus, exibidas como troféus.
Temos um furo e o carro salta e dá piruetas no ar devido ao ímpeto causado pela explosão do pneu. Somos todos projectados no escuro. Os lobos cercam-nos, esfomeados.

Parte 4
Outro espaço e outro tempo. Estou de volta ao bar do colégio, onde encontro as minhas avós, cada uma com a sua garrafa de traçado debaixo do braço. Perguntam-me como me estou a aguentar. "Com uma metástase na cabeça e outra no fígado". Elas prosseguem. Nada de anormal, essas coisas acontecem. Eu estou muito bem-disposta.

Parte 5
Volto a casa. Não está ninguém, mas o jantar está feito, a mesa posta, a lareira em chamas e as luzes acesas.

Tio

SOMNIUM

Estava à porta da discoteca Vinnyl de Coimbra, quando chega o meu tio João e me cumprimenta. Ficamos os dois especados em frente à entrada, vendo o povo entrar na borga nocturna, quando, de repente, começa tudo a sair em debandada. O magote, despachado pelos seguranças, sai muito chateado. Perguntamos aos seguranças porquê e eles respondem "apanhámos dois a pinar na casa-de-banho".
O meu tio pega-me pelo braço e descemos Coimbra até às docas. Estão em obras, e vemo-nos obrigados a subir para casa, à falta de melhor para fazer.
Converso com ele e pergunto-lhe:
- Tio, quantas vezes é que já traíste a tia?
- Hm... Umas sete vezes. Sete? Ora deixa cá ver...
Põe-se a contar com os dedos os seus "affairs" com um ar muito concentrado, e conclui que o número estava correcto.
- Sete vezes, sim. Houve duas em que pensei seriamente deixar a tua tia, mas afinal elas só queriam o meu dinheiro, por isso mandei-as dar uma curva.
Eu respondo...
- Oh tio, não deixes a tia desconfiar. Já viste o que é que era se ela soubesse?!
- A bilha de gás rebentava!

[Sai-me cada um na rifa!]

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Algures

Acordei pouco antes da torre dar as 12 badaladas da meia-noite, cheia de calor. Espaço pequeno para dois, e ainda por cima a metabolizar álcool... enfim.
Estava tudo a dormir, menos eu. Ainda assarapantada, não sei se a dormir se acordada, pego no telemóvel e escrevo assim:

"Conheci um comando no peddy tascas. O Pato e a Tanii foram jantar com os pais do Pato. O Vítor está a dormir. Neste momento, eu não existo."

Não sei se a dormir se acordada, tento enviar a mensagem, mas a meio do processo, o telemóvel desliga-se. Falta de bateria.

Vou para a sala. O sofá lá está, vazio, com as mesmas mantinhas de sempre, tão frágeis e tão protectoras ao mesmo tempo. O cantinho. O comboio. Os morcegos. Aquele piar estranho que é sempre o mesmo às mesmas horas mas que não sei de onde vem.

Dormir. Sem sonhos.

E naquele momento, eu não existi.

Algures