sábado, 27 de dezembro de 2008

Elevador


Na noite de Natal.

SOMNIUM

Estava na FMUC. E a FMUC estava diferente. Para além do terceiro piso, não havia tecto, e o edifício erguia-se numa altura correspondente a mais três andares, qual tecto de catedral, cheio de janelas e vidraças coloridas.
Entrei o elevador mais a Oeste, com uma apariga de Erasmus.
O elevaor ficou descontrolado e, chegando ao terceiro piso, local ond queríamos sair, não parou.
Aumentou a velocidade, como se caísse em queda livre, mas tomou uma direcção lateral, no sentido da outra ponta da faculdade. No tecto, num nicho de gárgula, estava um bebé de poucos meses, sentado, prestes a cair no abismo dos três pisos sem patamar. Sem salvação possível.
E nós estávamos dentro dum elevador sem dois lados, e ele aumentava a velocidade, até estar a um segundo de me espetar contra a parede!
E o que é que a Erasus diz?

- SOCOOOOOOOORRROOOOOOOOO!

E o que é que a Je diz?

- PREPARA-TE PARA A COLISÃO!!!

[ acordei com uma inspiração profunda e rápida, suada, num repente, no momento em que supostamente me espetaria contra a parede da catedral fmuquiana ]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Broken Teeth


SOMNIUM

Estavam muitos carros estacionados em frente à mansão. Um deles era o "El Rojo" do Patovsky.
Um dos carros incendiou-se e ateou o seu fogo para os restantes.
Tudo ardia, e a bola de fumo e fogo largava gases e cuspia faíscas. Os gases eram tóxicos e começaram a asfixiar quem fugia. O Patovsky desmaiou a meio da fuga e caíu redondo no chão. A Tanii queria voltar atrás para ir em seu socorro, mas eu não a deixei e, a muito custo, arrastei-a para longe.

A mudança de cenário, já muito relatada e frequente nos meus episódios oníricos, leva-me ao meu quarto em Calvão, onde acordo de manhã, com sangue na boca e ranger de dentes. Alguém me tinha espancado a boca com murros bem fortes, porque me deslocou o maxilar e me partiu os dentes todos da frente.

[ Patovsky, se ainda aqui, nesta minha boca ensanguentada, conseguíres discernir um rasgo de tensão sexual reprimida, digo-te, és o próximo Freud! xD ]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pintelheira, vou arrancá-la tooodaaaaa!!!


[ perdoem-me o título... mas eu não consegui resistir! foi baseado na frase "Pokémon, vou apanhá-los todos!" do genérico dos mesmos desenhos animados x) ]

SOMNIUM

Sonhei com uma sessão de epilação de pêlos púbicos (sublinhem-se, os meus).

E doía pra caraças!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vocês conhecem-se?!


SOMNIUM

Andava às compras com a Tanii e o Patovsky.
O hipermercado tinha uma zona central em que se instalava um bar com muitas mesas, do género do antigo bar da FMUC.
O Patovsky dirigiu-se até lá para ir cumprimentar a Ela e a Verónica, duas amigas minhas do secundário, enquanto eu e a Tanii comprávamos iogurtes. Ele estava lá, em profunda conversa com elas, como se as conhecesse há bastante tempo.
Tudo trocado, portanto.
Fomos-nos dirigindo para a porta de saída, eu e a Tanii, sem perceber o que se estava a passar, quando ele e as minhas amigas se levantam e vêm ter connosco. A Ela e a Verónica abraçam-se a mim e o Patovsky vira-se e diz assim, muito espantado, mesmo completamente atónito:

- Vocês conhecem-se?!

The One Without A Smile


Na noite de Domingo para 2ª-feira.

SOMNIUM

No alto duma torre, o meu pai andava atarefado, por entre os convidados, acompanhado por mim, a certificar-se de que tudo decorria segundo planeado. A satisfação dos presentes era imperiosa.
E ele observava-me, como se fosse simplesmente mais um, enquanto lambia os dedos depois de ter comido uma perna de frango.

A mudança de cenário levou-me a um ginásio antigo, daqueles em que ainda se puxava ferro a sério, e se viam os cabos sustentando os pesos amovíveis. As frinchas das janelas fechadas com tábuas de madeira deixavam passar feixes de um Sol matutino, o Sol do amanhecer às 4h da manhã. Os feixes alumiavam o pó, que flutuava no ar.
Eu estava com uma crise. Tinha na axila direita um caroço duro, como se tivesse uma pedra logo debaixo da pele. E doía-me. Sob indicação de uma enfermeira, que me deitou numa maca que se encontrava a um canto do ginásio, por sinal encostada à única janela que estava totalmente aberta, tomei um "shot" de um medicamento - amiodurona. Boiavam no copinho do remédio duas pedrinhas, e tive de as engolir a muito custo e com muito cuidado para não asfixiar.
Deitando-me na maca, a enfermeira baixou a persiana da janela e retirou-se.
Ele entrou, e começou a exercitar-se numa das máquinas antigas.
Reclamei:
- A puxar ferro às 4h da manhã?! É mesmo só para chatear quem está doente!!!

Acordo no sonho, e dói-me também a axila esquerda: os duas pedrinhas tinham-se alojado aí, e provocavam as mesmas dores que o caroço duro que ainda se encontrava na direita.
Ele ainda lá estava, a observar-me, enquanto puxava ferro e eu entrava em pânico.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Parlez-vous français?


SOMNIUM

Alinhados e sentados de perninhas à chinês, junto à parede do corredor de Imagiologia, estavam os colegas da minha turma a ouvir o professor de Imagiologia dizer:

- Maintenant, tous les classes sont parlés en français!

[ isto é o reflexo do meu subconsciente traumatizado com a overdose de radiografias, TC's, ecografias e RM's... agora imaginem... se já em português eu pouco percebo, se as aulas fossem dadas em francês era a desgraça... ]

[ o que não impede que vá ser uma desgraça à mesma, lool ]

sábado, 6 de dezembro de 2008

Esqueci-me!!!

Hoje sonhei!!!
E o sonho era assim gigante!!!
E sei que envolvia a minha mãe a dizer-me qualquer coisa!!!

MAS EU ESQUECI-ME!!!

[ estúpido despertador! :o( ]

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Retornado dos Açores


A saber:

Aqui a Je andou (ou será que ainda anda?) com um fraquinho por uma ave estranha.
Vai daí, sonhou com ela.

SOMNIUM

A RGA realizava-se numa floresta mágica, parecida àquelas dos livros do Harry Potter.
A Diana, a nossa presidente (grande presidente, a propósito!), chamava um a um para a frente da plateia, para que cada aluno tivesse a oportunidade de expressar as coisas que achava estarem mal relativamente ao funcionamento das aulas, disciplinas, faculdade, exames, etc.
Até que aparece a tal da ave e eu reparo nela, achando-a familiar.

Et voilá!

Lembro-me de um colega de infantário, deficiente, cujos pais o mandaram para os Açores quando era ainda pequeno, e que voltava agora, passados 18 anos!
Falo-lhe das suas origens, origens essas que ele desconhecia, e ele começa a chorar, emocionado por descobrir que voltou para casa e que pode conhecer os verdadeiros pais.
Repare-se que a ave se curou nos Açores, porque agora se encontra completamente normal!

Adiante, surge a minha oportunidade de dissertar para a assembleia, e faço-o de forma poética, qual Shakespeare renascido das cinzas!!!
E toda a gente me aplaude!

E eu concluo...

- Pois, é muito bonito é, mas ninguém faz a ponta dum corno!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Zumokamo


SOMNIUM

Estávamos a caminho de uma festa. A Sónia, o Texas e eu.

Tinha 80 mensagens recebidas no telemóvel, do Zumokamo, e todas diziam o mesmo.

"Estou a morrer!"

Abri a porta do corredor. Ao fundo esperavam-me os meus acompanhantes, mas à porta, mesmo à minha frente, desfalecia o Zumokamo.

Gritei.

- Sónia! Texas! Ajudem-me! Ele não está a respirar!

Mas eles não fizeram nada. Limitaram-se a olhar-me de soslaio e a continuar a conversa que estavam a ter.

Fiz o procedimento ABC ao rapaz e reanimei-o.

E acabou o sonho.

:o)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Minga


SOMNIUM

A minha gata zangava-se comigo. Estávamos no apartamento, em Celas, e ela queria fugir, mas eu não a queria deixar.
Nisto, tocam à campainha. Era um grupo de gajos e gajas podres de bêbedos, que iam a descer as escadas. Meteram-se comigo e, interpondo-se entre a porta, não me deixaram fechá-la e entraram na minha sala, na minha cozinha e desfizeram-me a casa.
Depois de tudo partido, puseram-se em fuga e queriam levar-me a garrafa de Vodka que está em cima do Microondas desde o Magusto. Eu arranquei a garrafa das mãos do gajo que a estava a levar e dei-lhe um xuto no rabo e ele saiu porta fora, a gozar comigo!
Reparei depois que ele tinha deixado em cima do fogão uma garrafa de Eristoff Blue (as saudades que eu tenho destas!).

A Minga (a minha gata) tinha desaparecido.
Corri a casa toda à sua procura, mas o mais provável é que se tivesse esgueirado para a rua aquando a invasão.
Ao chegar ao quarto da caloira, reparei que havia, ao fundo, uma passagem semiaberta. Segui por aí e, cheia de medo (como na noite em que acordei a Tanii porque pensava que estava alguém na nossa sala para nos assaltar), fui dar com um túnel frio, de cimento, que conduzia a uma mega sala comum, onde jantavam calmamente, uns trabalhadores das obras do Polo III. Chorando, perguntei-lhes se eles não tinham visto uma gata perdida, ao que me responderam que não.
Fugi dali, apavorada e fui dar a uma espécie de parque interior, subterrâneo, onde andavam velozmente skateboarders, patinadores, traceurs... Grafitava-se na parede, e o hip-hop fazia eco por todos os lados.
E eu chamava pela Minga.
Até encontrar os meus pais e eles me levarem para casa.

[ Acordei a choramingar e a soluçar, às seis da manhã de hoje, uma hora antes do despertador ]

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tudo errado


SOMNIUM

Hoje sonhei que a turma do Broas estava à entrada dos HUC a ver um gato brincar. Era um gato cinzento, de olhos verdes, e brincava como um verdadeiro felino - ao esconde-esconde, ataca-ataca, arranha-morde. Parecido a um da primeira ninhada da minha gata, que demos ao vizinho da frente e ele deixou fugir.

Partindo da entrada dos HUC, acompanhava a Sónia na viagem até sua casa, no seu carro novo. [ Soniuska, não te sei dizer qual era a marca e o modelo dele, lol x) ] Chegadas a casa dela, pusémo-nos a fazer o almoço. Eu estava a fazer tudo errado, porque a Sónia começou a rir-se às gargalhadas como só ela sabe fazer, a mostrar aqueles dentes todos de vampira, e a dizer:
- Ahahah, ai esta miúda que só faz asnêiras! Ahahah!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Bichinhos fofos!



SOMNIUM

Depois de uma colecistectomia nos HUC até às 3h da manhã, aqui a iS sonhou que, à solta no seu quarto andavam:

- Uma TARÂNTULA;

- Um CARANGUEJO;

- Uma CASCAVEL!

Fofinhos, os bichinhos... :o)

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Contra-mão


SOMNIUM - de Sábado para Domingo

Bem... Eu lembro-me que tínhamos de chegar a um estádio enorme e entrar lá a tempo e horas certos, e que estava muita gente à entrada e tudo muito muito MUITO stressado.
O que lá se passava, não me perguntem, porque o sonho acabou connosco à porta, a avançar lentamente lá para dentro.

O certo é que, para lá chegar, fomos no mini cooper da Sara Sintra, nomeadamente, ela, a Sílvia, a Susi e eu.
Em plena auto-estrada, a Sara Sintra entra em contra-mão, e põe-se a rir que nem doida!
Entramos em pânico, como seria de esperar (nós, as penduras, porque ela ria-se que nem uma perdida enquanto se desviava dos carros!).
Chegamos a um ponto em que há uma curva descendente com nenhuma visibilidade para a direita, quando eu berro "APITA! APITA! VAI SEMPRE APITANDO!!!" e ela apita. Vem um bruta camião pela frente e desviamo-nos por um triz!

E o sonho acaba na fila para entrar.

[ que desespero! ]

Havai


SOMNIUM - de Sexta para Sábado

Viagem ao Havai, com a famelga. Leia-se: mi madre, mi padre, mi hermano, mi tia (la policia), mi tio (el mariñero), mis primos (los nerds de los PC's).

Mas muita estranha, esta viagem! Mesmo!

Estávamos a passear num paredão, que entrava mar adentro, com o vulcão em erupção mesmo atrás de nós, quando se avizinha uma onda gigante! Ela passa por nós, com toda a sua fúria, mas nós permanecemos e prosseguimos a marcha. Seguimos um guia local tradicional, vestido com aquelas saias coloridas, cheio de flores ao pescoço e com o peito pintado de cores vivas. Um tribal!

Prosseguimos e vamos dar com um portão colossal, que dá entrada a uma ilha em forma de anel, com um lago interior. O anel da ilha está em chamas, mas estas não consomem o verde e as cores dos milhares de flores que nos rodeiam. Atravessamos a selva, cheios de calor, a suar em bica, mas completamente estupidificados com aquela visão.

Mais à frente, começamos a ouvir cânticos e tambores, vindos do centro do anel. Somos ultrapassados por um batalhão de militares acabados de vir do século XXI, artilhados até aos dentes e camuflados. Eles entram no centro e ouvem-se gritos, disparos, explosões!
Quando entramos finalmente e vemos o lago, ele está manchado de vermelho, a tribo chacinada e os militares a fazer intervalo, bebendo água.

Saímos daquele epicentro de "conversão", ascendendo aos céus pintados com as cores do pôr-do-Sol, sendo levados por balões gigantes, amarrados uns aos outros.

Não me lembro de ter aterrado em solo firme. Gostava de ainda andar a voar lá em cima, agarrada a um fio apenas.
Valerá a pena aterrar para voltar a ver tal cenário?

[ ainda assim foi um dos sonhos mais belos que tive ]

Luzes


SOMNIUM - de Quinta para Sexta

Sabem aqueles senhores que andam a trabalhar suspensos? Ou a limpar vidros, ou a colar painéis de publicidade gigantes, ou a aparafusar juntas metálicas... ?

Esses mesmo!

Eu sonhei que tinha assim uma profissão dessas e então o trabalho consistia em colocar uma luzinha de Natal de cm em cm em cada uma das peças metálicas da ponte D. Luís no Porto.
E lá andava eu com a pdl da paciência, a encaixar luzinhas! Até deixar cair uma caixa delas ao rio, e olhar para baixo e ficar um tanto ou quanto esgazeada, enquanto o meu chefe me mandava "pó caralho!" [ o pessoal do Norte é quilhado da vida! ]

E depois, num repente, eu já não estava suspensa sobre o rio Douro, mas sim na cozinha cá de casa, com a caloira e as colegas dela, a fazer uma espécie de bolinhas de ovos moles cobertas com coco. [ eu ando com uma gula desgraçada, não sei o que raio se passa comigo, mas marcha tudo! ]

E prontes, cá fica mais uma doidice! ;o)

Siga para a próxima que este fim-de-semana foi grandeee!

Retrospectiva



Este fim-de-semana foi produtivo.

Ou não tivesse eu recuperado o sono, assim à grande e à francesa, a fazer renascer a jibóia que há em mim, a uma média de 12 horas por noite! TsSsSsSsS... :o)

Dormir é bom, malta!

Avé ao Sono, Avé!!!

***

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Prótese Cardíaca


SOMNIUM

Parte 1
Sempre pela Avenida Clouste Gulbenkian, sigo eu e uma doutora, ambas de bata.
Do outro lado da rua está, na varanda do 2º andar dum dos prédios, uma mulher de 30 anos que segura uma velhinha pelos braços. A velhinha balança perigosamente: está pendurada do lado de fora, prestes a cair. A mulher larga-a de propósito, e a senhora só não morre porque, momentos antes, saiu disparado duma esquina um médico, acabado de sair do bloco operatório, que ampara a queda com o seu corpo.
Nisto, acerca-se de mim o Professor Ponci, que me esclarece a situação:
- Pois esta senhora anda a sofrer um esgotamento nervoso, e anda a ser seguida na psiquiatria, mas o médico que a anda a seguir deixou-a continuar a viver com a mãe... E ela e a mãe têm uns atritos e agora é o que se vê!
A médica toma a minha mão, e diz ao Professor Ponci:
- Pois é, mas agora temos de ir tratar de comprar a prótese cardíaca para esta menina. Vai ser submetida a cirurgia hoje à tarde.
Dirigimo-nos à farmácia e compramos a prótese, feita de uma borracha especial, parecida à dos 'Crocos'.

Parte 2
Tenho um walkie-talkie inter-continental ligado a todas as redes de comandos de operações policiais, militares, da marinha, das forças aéreas, etc etc...
Ligo-o e o sinal é espalhado em todas as direcções. Sou identificada por um militar, que me chama e diz:
- Teo, a próxima saída é para Guimarães!

domingo, 19 de outubro de 2008

"Rapariga"


Há alguém que ainda escorrega no meu subconsciente de vez em quando e já não o devia fazer!
Da próxima parto loiça! Tenho dito!

SOMNIUM

Vou às cavalitas do MC.
Mas escorrego propositadamente e afasto-me.
Ele diz:
- Rapariga, está tudo bem, não tens de fugir de mim!

[ let him dance alone ]

sábado, 18 de outubro de 2008

Di-metil-hidroxi-etanol


SOMNIUM

Iam no Mercedes do Carlos (113) o Vítor César (condutor) e a Sónia, a Ana, o Texas e eu (penduras).
Passámos Coimbra, a praia fluvial e embrenhámo-nos nuns caminhos de terra batida, na busca incessante do composto químico que dá o nome a este post.
Deparámo-nos com um armazém, o "Armazém Químico", onde encontrámos a professora Maria do Céu (professora de Biologia & Geologia do meu antigo colégio) a arrumar latas de salsichas gigantes.
Perante a ausência do produto procurado, aproveitei e perguntei ao Sebastian:
- Já agora que aqui estamos, vê lá se não queres levar salsichas para casa.
Ao que ele responde:
- Não, estas não. Não prestam, só os cães as poderão tragar.
Regressámos ao parque de estacionamento debaixo de uma chuva miudinha, tendo sido avisados pela professora:
- Cuidado que o que está a chover é ácido clorídrico! É bom que se despachem a entrar no carro!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Um apelo


03h37


"Preciso de ti"


[não foi um SOMNIUM]

[mas não foi quem mais precisa quem o disse]

[ou então isso é o próprio SOMNIUM]

[(des)ilusão]

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bacalhau, Bicicletas e Ondas


SOMNIUM

Parte 1
Veio um senhor ver o tabuleiro que a minha mãe estava a encher de bacalhau, batatas, pimentos, pepinos e cebolas. Colocou-lhe umas especiarias e disse-lhe "agora leve-o ao forno".
A minha mãe, em vez de o colocar no forno, põe uma frigideira ao lume e espera que o óleo aqueça o suficiente para fritar o bacalhau. Pega numa posta e, com as mãos, coloca-a na frigideira. Frita a posta com as mãos mergulhadas no óleo, e não sente dor.
Passado algum tempo, o cozinheiro regressa. Coloca mais especiarias no tabuleiro,e não reclama com o facto de a única coisa comestível ser a posta de bacalhau que ela fritou com as mãos.

Parte 2
Está o meu irmão a andar de bicicleta nas dunas, nos pinhais. A alta velocidade, como se voasse. Tão rápido, que levanta areia como se passasse por poças de água. E grita. E os pássaros levantam voo.

Parte 3
Um colega meu do 12º ano é levado por uma onda gigante. O mar revolto engole-o na sua fúria insaciável. Gritamos por ele.
"André, André!"
Ele nunca mais é visto.

sábado, 11 de outubro de 2008

Taenia Solium


Eu sou uma mente perturbada desde pequena. Tenmho um trauma com formas... hm... como dizer... vermiformes?
Pesadelos com lagartas, minhocas, cobras... A lista é interminável.

SOMNIUM

Sonhei que estava a comer uma maçã e dela começava a sair uma ténia.
Verdade. Daquelas com metros e metros e que costumam habitar os intestinos...

Enfim...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Rocket girl!

Ora meus amigos, esta noite foi a dos sonhos-fenómeno da para-anormalidade!

:oD

E não foi só para mim, ah pois é! MUAHAHAH!


SOMNIUM da iS

Parte 1
Eu estou a andar de bicicleta nos bosques com a minha prima Inês.
De repente, ao apanhar balanço suficiente, descolo e voo por entre as árvores, fintando-as com puro deleite e gozo, qual filme do ET!
Digo-vos que foi brutal!

Parte 2
Escondida atrás duma coluna, eu estou com um rocket nas mãos. Está um comboio estacionado em frente às torres de Celas, e eu aponto para ele. Tiro o tubo do primeiro foguete, tiro o tubo do segundo foguete, encaixo as partes daquela cena, aquilo começa a fazer VVVVVVVVVVVVUUUUUUUUUUUUUUUU

e

PUM! Era uma vez um comboio!

O mais engraçado é que após a explosão, a única coisa que ficou foi um círculo com cerca de 2 metros de diâmetro no chão, a fumegar. Comboio? Escombros? Estilhaços? Nem vê-los.


PSEUDO-SOMNIUM do Patovsky (de há duas noites)

«- Se agora nós nos quiséssemos matar não conseguíamos.
- Mas... Quê, mor?
- Se nós agora nos quiséssemos matar não conseguíamos!
- Mas... Porquê, mor?
- Porque o preto sugou-nos os poderes!»

LOOOL! xD


SOMNIUM da Tanii

A Tanii sonhou que o Patovsky e o Vítor se tinham embebedado com um garrafão de vinho tinto e que o Patovsky depois ligava para o pai dela!


PS: Aceitam-se mais contribuições oníricas!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Lobos


SOMNIUM

Parte 1
Estou a ser operada no bar do colégio que frequentei. Cortam-me a bexiga e começam a analisá-la ao meu lado, cortando-a às fatias, qual exame macroscópico de Anatomia Patológica.
No final da operação, encontro o meu pai quando faço o meu caminho para casa, a pé. Ele pergunta-me como é que correu, ao que eu respondo que não há nada a fazer, "estou acabada". Prosseguimos os dois como se fosse a coisa mais normal do mundo, até casa.

Parte 2
Encontro os meus amigos pelo caminho, e convido-os para lanchar. Tinha feito bolo de chocolate. A lareira ardia quando chegámos.

Parte 3
A cena seguinte passa-se no carro, numa noite a caminho de casa, quando a família toda atravessa a floresta escura. Na berma da estrada distinguem-se corpos de manequins desfeitos, braços aqui, pernas ensanguentadas ali, as cabeças espetadas em paus, exibidas como troféus.
Temos um furo e o carro salta e dá piruetas no ar devido ao ímpeto causado pela explosão do pneu. Somos todos projectados no escuro. Os lobos cercam-nos, esfomeados.

Parte 4
Outro espaço e outro tempo. Estou de volta ao bar do colégio, onde encontro as minhas avós, cada uma com a sua garrafa de traçado debaixo do braço. Perguntam-me como me estou a aguentar. "Com uma metástase na cabeça e outra no fígado". Elas prosseguem. Nada de anormal, essas coisas acontecem. Eu estou muito bem-disposta.

Parte 5
Volto a casa. Não está ninguém, mas o jantar está feito, a mesa posta, a lareira em chamas e as luzes acesas.

Tio

SOMNIUM

Estava à porta da discoteca Vinnyl de Coimbra, quando chega o meu tio João e me cumprimenta. Ficamos os dois especados em frente à entrada, vendo o povo entrar na borga nocturna, quando, de repente, começa tudo a sair em debandada. O magote, despachado pelos seguranças, sai muito chateado. Perguntamos aos seguranças porquê e eles respondem "apanhámos dois a pinar na casa-de-banho".
O meu tio pega-me pelo braço e descemos Coimbra até às docas. Estão em obras, e vemo-nos obrigados a subir para casa, à falta de melhor para fazer.
Converso com ele e pergunto-lhe:
- Tio, quantas vezes é que já traíste a tia?
- Hm... Umas sete vezes. Sete? Ora deixa cá ver...
Põe-se a contar com os dedos os seus "affairs" com um ar muito concentrado, e conclui que o número estava correcto.
- Sete vezes, sim. Houve duas em que pensei seriamente deixar a tua tia, mas afinal elas só queriam o meu dinheiro, por isso mandei-as dar uma curva.
Eu respondo...
- Oh tio, não deixes a tia desconfiar. Já viste o que é que era se ela soubesse?!
- A bilha de gás rebentava!

[Sai-me cada um na rifa!]

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Algures

Acordei pouco antes da torre dar as 12 badaladas da meia-noite, cheia de calor. Espaço pequeno para dois, e ainda por cima a metabolizar álcool... enfim.
Estava tudo a dormir, menos eu. Ainda assarapantada, não sei se a dormir se acordada, pego no telemóvel e escrevo assim:

"Conheci um comando no peddy tascas. O Pato e a Tanii foram jantar com os pais do Pato. O Vítor está a dormir. Neste momento, eu não existo."

Não sei se a dormir se acordada, tento enviar a mensagem, mas a meio do processo, o telemóvel desliga-se. Falta de bateria.

Vou para a sala. O sofá lá está, vazio, com as mesmas mantinhas de sempre, tão frágeis e tão protectoras ao mesmo tempo. O cantinho. O comboio. Os morcegos. Aquele piar estranho que é sempre o mesmo às mesmas horas mas que não sei de onde vem.

Dormir. Sem sonhos.

E naquele momento, eu não existi.

Algures

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Exame


Hoje de manhã adormeci entre as 9h e as 11h45. Depois acordei mal-humorada e fui para as aulas no modo nuvem negra. O pior é que já não há a sorte de haver quem pegue nela e a transforme, por isso tem de partir de mim, e não é fácil...

[Àqueles que hoje me aturaram a neura, um muito obrigado pela paciência ;o)]

Bom, enquanto dormia, sonhei.

SOMNIUM

Estava a fazer exame de biofísica na antiga cantina do meu colégio, que foi posteriormente transformada em biblioteca. Só reconheci como colegas a Joana e a Sara, que afincadamente também respondiam ao dito.
Por algum motivo estúpido, foi-nos pedido para mudar de sala a meio do exame. Pusémo-nos a caminho por entre os corredores de um palácio enorme. Para alcançar a sala onde iríamos acabar o exame, tínhamos de contornar por dentro uma torre, mas em cima de uma ponte de madeira muito instável. Tão instável que um dos alunos, que ia à minha frente, caiu, e aterrou naquilo que parecia ser um lago interior uns bons 50 metros abaixo.
Ora, ele caiu, mas a ponte de madeira estava ainda apta a aguentar comigo, pelo menos assim pensei eu (reparar que continuámos a marcha para a sala como se ninguém tivesse caído e morrido).
Avancei. A ponte começou a oscilar e, num reflexo, agarrei-me ao parapeito da janela que estava ao lado. A ponte desfez-se sob os meus pés e tinha que me sustentar com um só braço para, com o outro, poder abrir a janela e apoiar o meu rabo no parapeito. Consegui fazer isso tudo e apoiar-me, sobrevivendo assim à queda fatal.
Estava eu ali sentada, a olhar para o lago lá em baixo e que penso eu? "O estúpido do rapaz em vez de fazer o que eu fiz, não, foi morrer!"

O mais estúpido no meio disto tudo é que, no fim da aventura, chega o supervisor do exame e diz que ele foi anulado a toda a gente porque não havia dinheiro para pagar aos assistentes para o corrigir depois!

Traição


SOMNIUM

Traía porca e rudemente alguém de quem gosto muito. Não, não estou a falar de trair o gajo (até porque isso seria impossível). Pior.
Há mais formas de trair porca e rudemente. Eu não sabia, mas é a verdade.

"- Não morras! Foste o único que a fez sentir viva!
- Porque é que eu havia de morrer?
- Porque já morreste outras duas vezes!"

[sei que foi tudo menos específico, mas mais não posso dizer]

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Treino


SOMNIUM

15 dias para me treinar física e psicologicamente para uma missão ultra-secreta, diz um marmanjo, vestido de preto, mãos atrás das costas, e que não conheço de lado nenhum.
Estou a descer o edifício com a minha mãe. Eu vou desaparecer-lhe da vista até Maio, mas ela não se quer despedir.
Estou convenientemente equipada. Atravesso a estrada. Do outro lado fica o porto marítimo, e nele está atracado um navio de guerra, que faz sombra ao jipe que me aguarda.
Lá dentro aguardam-me os colegas de missão. São 4, mas só reconheço dois: o MC e o meu primo Edgar.
O jipe arranca.

[6h42. Às 7h00 o despertador toca. E às 8h há aula de propedêutica médica.]

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tongas

A Tonga é a monga da minha prima de Lisboa que consegue ser a mais depravada e porca e badalhoca e cabra e mal-cheirosa das primas Pinho Power. Muito do que sou de mau vem dela de certeza.

[como podem ver, tratamo-nos muito bem... isto é amor, assim do bom, do "berdadeiro"!]


E pronto, sonhei com ela. Já não chega as vezes que a aturo, a gaja ainda tem de vir de noite moer-me o juízo!

SOMNIUM

Eu e ela corremos ao longo da rua do convento das Carmelitas em Coimbra city. Fugimos do vento. Chegamos ao Dr. Kartoon e deparamo-nos com um livro do Calvin & Hobbes a custar 8€ em 1983 e partimo-nos a rir.
Há um corte no espaço e no tempo e a cena seguinte passa-se nos momentos antes do início da cerimónia de casamento da minha prima Joana (vai casar-se no dia 27 deste mês). Estamos todas muito abonecadas, muito piriri, mas está tudo aflito, porque há o risco do casamento não se realizar: a noiva está à porta, mas o noivo ainda não chegou... A minha tia, mãe da noiva, está a começar a desesperar, e aquelas tias que só se vêem nestas alturas, que nunca se importam e cujo objectivo é dar azo à má língua já falam em "escândalo" e na "pobre e coitadinha" que é a minha prima, "tão novinha, isto não se faz"!

[Deus me livre e guarde se esta merda acontece mesmo...]

Capuzes

"Lágrimas do Sol" é um dos meus filmes favoritos. O importante a reter é que me deitei na segunda-feira depois de ver a parte final do mesmo, em que uns militares de boina vermelha perseguem os bons da fita mata adentro. Ele é tiro, granadas, bazucas... enfim. Sangue e carnificina.

SOMNIUM

Eu corro e desço a rua posterior ao meu prédio. Levo pela mão uma rapariga da minha idade mas que não conheço de lado nenhum. Estamos vestidas com o traje académico mas a capa tem um capuz, e esconde-nos as faces. Fugimos, corremos, berramos pela mãezinha: persegue-nos um batalhão de gajos e gajas também com o traje académico mas versão vermelho vivo. E vamos ser apanhadas se não nos escondermos na garagem. E escondemo-nos.
E acaba o sonho.

[e agora vocês perguntam... que crl é que tem a ver?! também não sei, mas assim que descobrir, eu explico-vos tudo!]

terça-feira, 16 de setembro de 2008

WOW


Um amigo meu, o Patovsky, é um aficcionado do WOW - World Of Warcraft.
Todos os dias faz as "daylies". Transforma-se a fazer "arenas".
"Ah e tal, prrepéupéu, devias começar a jogar! É fixe!"
Pá, não tivesse eu um PC de caca e não estivesse eu em plena época de exames, talvez me metesse nisso, sim. Porque não?
Vai na volta, ficou a ideia de um dia começar a explorar esse mundo de tribos e guerras e tarefas e afins.
Vai na volta, o subconsciente lembra-se de sonhar.

Este é giro! ;o)


SOMNIUM

Patovsky, meu caro, eu sonhei que era uma personagem do WOW e que, dentro do ecrã do teu PC, seguia os teus comandos!
Devíamos estar em "arenas" e a perder, porque tu estavas fulo da vida!
LOL! Eu, uma personagem das Arenas! AH AH AH!

Dissecções "in vivo"

Dia 16 de Setembro de 2008

Acabei finalmente a cadeira que andava a moer-me o juízo desde o 1º ano "fmuquiano" - ANATOMIA 1.
Regente: Prof. Dr. JAB. Enfrentá-lo em duas orais não é difícil. Há coisas piores. Mas aqui a iS andava stressada, como é de esperar, e então vai de sonhar com alguma coisa relacionada, não é?
Observai e vede o quão deturpada uma mente pode ficar com mais de uma semana de avaliações consecutivas a anatomia 1.

SOMNIUM

Uma imagem repetida mais de 3 vezes. Uma mulher num bloco operatório, a sofrer uma mastectomia bilateral não com anestesia geral, mas sim com anestesia local!
Bem desperta a ver serem-lhe retiradas não só ambas as mamas, mas também os músculos subjacentes, a precisar o grande e pequeno peitorais, ficando com a grelha costal bem visível. Como se não bastasse, o marido e os filhos aparecem a meio do procedimento para lhe dar dois beijos e perguntar se está tudo bem.
E acaba o sonho com o Prof. Dr. JAB a voltar ao Bloco, anunciando o retomar das manobras cirúrgicas.

REM


Lê-se na Wikipedia, a respeito do sono REM:

"O sono REM caracteriza-se por uma intensa actividade registada no electroencefalograma seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a actividade cerebral é semelhante à do estado de vigília. Deste modo, o sono REM é também denominado por vários autores de sono paradoxal, podendo mesmo falar-se em estado dissociativo.

Nesta fase do sono, a actividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.

É durante esta fase que é feita a integração da atividade quotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Este representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos.

É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo."


Lição número 1: a maioria dos sonhos que recordamos ocorre na fase REM (Rapid Eye Movement) e não na fase NREM (fase mais profunda do sono).