sábado, 27 de dezembro de 2008

Elevador


Na noite de Natal.

SOMNIUM

Estava na FMUC. E a FMUC estava diferente. Para além do terceiro piso, não havia tecto, e o edifício erguia-se numa altura correspondente a mais três andares, qual tecto de catedral, cheio de janelas e vidraças coloridas.
Entrei o elevador mais a Oeste, com uma apariga de Erasmus.
O elevaor ficou descontrolado e, chegando ao terceiro piso, local ond queríamos sair, não parou.
Aumentou a velocidade, como se caísse em queda livre, mas tomou uma direcção lateral, no sentido da outra ponta da faculdade. No tecto, num nicho de gárgula, estava um bebé de poucos meses, sentado, prestes a cair no abismo dos três pisos sem patamar. Sem salvação possível.
E nós estávamos dentro dum elevador sem dois lados, e ele aumentava a velocidade, até estar a um segundo de me espetar contra a parede!
E o que é que a Erasus diz?

- SOCOOOOOOOORRROOOOOOOOO!

E o que é que a Je diz?

- PREPARA-TE PARA A COLISÃO!!!

[ acordei com uma inspiração profunda e rápida, suada, num repente, no momento em que supostamente me espetaria contra a parede da catedral fmuquiana ]

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Broken Teeth


SOMNIUM

Estavam muitos carros estacionados em frente à mansão. Um deles era o "El Rojo" do Patovsky.
Um dos carros incendiou-se e ateou o seu fogo para os restantes.
Tudo ardia, e a bola de fumo e fogo largava gases e cuspia faíscas. Os gases eram tóxicos e começaram a asfixiar quem fugia. O Patovsky desmaiou a meio da fuga e caíu redondo no chão. A Tanii queria voltar atrás para ir em seu socorro, mas eu não a deixei e, a muito custo, arrastei-a para longe.

A mudança de cenário, já muito relatada e frequente nos meus episódios oníricos, leva-me ao meu quarto em Calvão, onde acordo de manhã, com sangue na boca e ranger de dentes. Alguém me tinha espancado a boca com murros bem fortes, porque me deslocou o maxilar e me partiu os dentes todos da frente.

[ Patovsky, se ainda aqui, nesta minha boca ensanguentada, conseguíres discernir um rasgo de tensão sexual reprimida, digo-te, és o próximo Freud! xD ]

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pintelheira, vou arrancá-la tooodaaaaa!!!


[ perdoem-me o título... mas eu não consegui resistir! foi baseado na frase "Pokémon, vou apanhá-los todos!" do genérico dos mesmos desenhos animados x) ]

SOMNIUM

Sonhei com uma sessão de epilação de pêlos púbicos (sublinhem-se, os meus).

E doía pra caraças!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Vocês conhecem-se?!


SOMNIUM

Andava às compras com a Tanii e o Patovsky.
O hipermercado tinha uma zona central em que se instalava um bar com muitas mesas, do género do antigo bar da FMUC.
O Patovsky dirigiu-se até lá para ir cumprimentar a Ela e a Verónica, duas amigas minhas do secundário, enquanto eu e a Tanii comprávamos iogurtes. Ele estava lá, em profunda conversa com elas, como se as conhecesse há bastante tempo.
Tudo trocado, portanto.
Fomos-nos dirigindo para a porta de saída, eu e a Tanii, sem perceber o que se estava a passar, quando ele e as minhas amigas se levantam e vêm ter connosco. A Ela e a Verónica abraçam-se a mim e o Patovsky vira-se e diz assim, muito espantado, mesmo completamente atónito:

- Vocês conhecem-se?!

The One Without A Smile


Na noite de Domingo para 2ª-feira.

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No alto duma torre, o meu pai andava atarefado, por entre os convidados, acompanhado por mim, a certificar-se de que tudo decorria segundo planeado. A satisfação dos presentes era imperiosa.
E ele observava-me, como se fosse simplesmente mais um, enquanto lambia os dedos depois de ter comido uma perna de frango.

A mudança de cenário levou-me a um ginásio antigo, daqueles em que ainda se puxava ferro a sério, e se viam os cabos sustentando os pesos amovíveis. As frinchas das janelas fechadas com tábuas de madeira deixavam passar feixes de um Sol matutino, o Sol do amanhecer às 4h da manhã. Os feixes alumiavam o pó, que flutuava no ar.
Eu estava com uma crise. Tinha na axila direita um caroço duro, como se tivesse uma pedra logo debaixo da pele. E doía-me. Sob indicação de uma enfermeira, que me deitou numa maca que se encontrava a um canto do ginásio, por sinal encostada à única janela que estava totalmente aberta, tomei um "shot" de um medicamento - amiodurona. Boiavam no copinho do remédio duas pedrinhas, e tive de as engolir a muito custo e com muito cuidado para não asfixiar.
Deitando-me na maca, a enfermeira baixou a persiana da janela e retirou-se.
Ele entrou, e começou a exercitar-se numa das máquinas antigas.
Reclamei:
- A puxar ferro às 4h da manhã?! É mesmo só para chatear quem está doente!!!

Acordo no sonho, e dói-me também a axila esquerda: os duas pedrinhas tinham-se alojado aí, e provocavam as mesmas dores que o caroço duro que ainda se encontrava na direita.
Ele ainda lá estava, a observar-me, enquanto puxava ferro e eu entrava em pânico.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Parlez-vous français?


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Alinhados e sentados de perninhas à chinês, junto à parede do corredor de Imagiologia, estavam os colegas da minha turma a ouvir o professor de Imagiologia dizer:

- Maintenant, tous les classes sont parlés en français!

[ isto é o reflexo do meu subconsciente traumatizado com a overdose de radiografias, TC's, ecografias e RM's... agora imaginem... se já em português eu pouco percebo, se as aulas fossem dadas em francês era a desgraça... ]

[ o que não impede que vá ser uma desgraça à mesma, lool ]

sábado, 6 de dezembro de 2008

Esqueci-me!!!

Hoje sonhei!!!
E o sonho era assim gigante!!!
E sei que envolvia a minha mãe a dizer-me qualquer coisa!!!

MAS EU ESQUECI-ME!!!

[ estúpido despertador! :o( ]

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Retornado dos Açores


A saber:

Aqui a Je andou (ou será que ainda anda?) com um fraquinho por uma ave estranha.
Vai daí, sonhou com ela.

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A RGA realizava-se numa floresta mágica, parecida àquelas dos livros do Harry Potter.
A Diana, a nossa presidente (grande presidente, a propósito!), chamava um a um para a frente da plateia, para que cada aluno tivesse a oportunidade de expressar as coisas que achava estarem mal relativamente ao funcionamento das aulas, disciplinas, faculdade, exames, etc.
Até que aparece a tal da ave e eu reparo nela, achando-a familiar.

Et voilá!

Lembro-me de um colega de infantário, deficiente, cujos pais o mandaram para os Açores quando era ainda pequeno, e que voltava agora, passados 18 anos!
Falo-lhe das suas origens, origens essas que ele desconhecia, e ele começa a chorar, emocionado por descobrir que voltou para casa e que pode conhecer os verdadeiros pais.
Repare-se que a ave se curou nos Açores, porque agora se encontra completamente normal!

Adiante, surge a minha oportunidade de dissertar para a assembleia, e faço-o de forma poética, qual Shakespeare renascido das cinzas!!!
E toda a gente me aplaude!

E eu concluo...

- Pois, é muito bonito é, mas ninguém faz a ponta dum corno!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Zumokamo


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Estávamos a caminho de uma festa. A Sónia, o Texas e eu.

Tinha 80 mensagens recebidas no telemóvel, do Zumokamo, e todas diziam o mesmo.

"Estou a morrer!"

Abri a porta do corredor. Ao fundo esperavam-me os meus acompanhantes, mas à porta, mesmo à minha frente, desfalecia o Zumokamo.

Gritei.

- Sónia! Texas! Ajudem-me! Ele não está a respirar!

Mas eles não fizeram nada. Limitaram-se a olhar-me de soslaio e a continuar a conversa que estavam a ter.

Fiz o procedimento ABC ao rapaz e reanimei-o.

E acabou o sonho.

:o)